sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Mapplethorpe dizia: " não gosto de fotografia, mas gosto da sensação de tê-las nas mãos". Começou sua carreira com uma polaróide, mas mesmo com um talento nato também dizia não ser fotógrafo. Nos anos 80 se consagrou de forma mais intensa, entrando para o ranking de artistas mais renomados do século, e isso não foi à toa, pois inserindo novas técnicas fotográficas e rompendo dogmas socias, mesmo com foto de flores, Robert crescia profissionalmente, mas enfrentava problemas devido sua promiscuidade. Há rumores de que Mapplethorpe ia à uma festa e tinha relações sexuais com um homem, mas não satisfeito voltava para a festa para buscar outro, sendo este um fato, talvez, frequente. Tal defasagem de pudor o levou a um mundo desconhecido e temido mundialmente, o mundo da AIDS. Prejudicado, Robert dedicou parte restante de sua vida à flores, ele dizia que adorava tulipas e copos-de-leite. Mas não só em fotografia foi o final de sua vida, esta foi também auxiliando a pesquisa ao combate da AIDS, desde doações, até criando institutos de tratamento.
Robert Mapplethorpe deixou e deixa saudades nas visões fotográficas, mas, principalmente, nas ideologias.

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